Um convite a seguir. Viajem comigo em pensamentos e sentimentos: nossa alma é livre e nosso corpo físico é o nosso primeiro formato, nossa condição humana. Poderíamos ampliar essa concepção e dizer que seria nosso primeiro alvéolo, a cela individual onde a alma vai habitar por um tempo preciso . Com o passar dos anos criamos outros alvéolos, celas ou mesmo prisões através dos nossos conceitos, preconceitos e julgamentos, eles vão nos formatando, nos dando uma matriz físico emocional, criando nossa identidade física conceitual. Essa identidade não flexível, é certamente nossa maior prisão, ela nos densifica, nos tornamos pesados/as, pois carregamos uma mala inconsciente, mas que nos determina, muitas vezes não permitindo sequer que ultrapassemos a porta de nossa própria casa. Posso dizer que a mala material é bem mais leve que a mala de pensamentos – esta é dantesca, não nos concede sequer caminhar. Já a outra mala, a material, podemos jogar fora, mas como jogar fora a mala de pensamentos? A outra, v. pode pagar a alguém para carregar, mas quem leva sua mala de pensamentos? Ninguém. E isso é triste, porque esse é o cárcere, sua própria escravidão.